Mesmo com mudança de horário sobraram grandes histórias nos bastidores da corrida
Desde o princípio foi uma prova diferente, inusitada e completamente oposta ao que pilotos e o público estavam acostumados. A largada, ao meio dia deste sábado (11), deu outra cara para a mais tradicional prova do automobilismo gaúcho. Mas nem por isso, a 12 Horas de Tarumã, deixou de contar com fantásticas histórias de bastidores e muita adrenalina na pista e nos boxes.
Dos 25 carros que alinharam ao meio dia, poucos se encaminham para cruzar a linha de chegada a meia noite. O preparador do MCR 99, Ivan Hoerlle, diz que o elevado número de quebras já era esperado.
- Foi mais difícil esse ano. Já havia uma previsão de muitas quebras e com menos carros a briga é muito próxima. A preocupação é com tudo já que pneus gastam mais e o carro teve que trabalhar com faixa de temperatura maior e o cambio ficou mais sobrecarregado - disse Hoerlle.
O experiente piloto e preparador, Carlinhos de Andrade, competiu na categoria turismo com o Volvo C30 e apesar da empolgação com a corrida, lamentou a mudança de horário.
- Acredito que para pilotos e equipes ficou melhor porque a noite havia um cansaço extra. Mas o automobilismo para ter valor tem que se preocupar primeiro com o público e acho que o pessoal não gostou porque havia um show com luzes na pista e o charme da prova a noite - afirmou Carlinhos.
A MC Competições usa o protótipo Tubarão para desenvolvimento de combustível, através de uma parceria com a Petrobras.
- Em 2014 a Fórmula 1 vai ter carros turbos com baixa cilindrada e injeção direta, então a Petrobrás já está desenvolvendo isso. A nossa ferramenta é o protótipo Tubarão. A gasolina é quase 12% mais econômica e a tendência é essa já que vai valer nem tanto a potencia, mas a quantidade de tempo que o carro vai continuar na pista - completou Carlinhos.
Por outro lado, houve quem aprovasse a mudança. O piloto Claudio Ricci, do Spyder 7, diz que a segurança foi importante.
- Está sendo bom porque a noite trazia uma tensão muito grande para os pilotos. Eu acelerei muito protótipo e estou em casa com a família Stédile - comentou Ricci, que também corre nas categorias GT3 e Stock Car.
Antes da largada, houve fortes emoções. O ex-piloto Aristides Bertuol, foi lembrado por todos através de uma série de homenagens junto com seus familiares. Filhos e netos que deram continuidade a carreira do pai receberam troféu e acompanharam o desfile da carreteira azul na pista que contagiou a todos. A passagem dos 40 anos do Autódromo de Tarumã também foi lembrada com uma placa comemorativa.
- Um povo sem memória morre a cada geração. Homenagear nossos antepassados e valorizar o presente significa um futuro grandioso para todos nós. A homenagem ao Aristides Bertuol foi importante porque ele marcou muito no automobilismo. Além disso, a Pepsi também fez uma justa homenagem aos 40 anos de Tarumã que é uma referência para todos nós também - comentou Luis Alberto Castro.
Quando a prova recém havia começado, um inusitado fato foi registrado nos boxes. O Gol 88 apresentou problemas no motor. Solidários companheiros não tiveram dúvidas: desmontaram o motor do Passat Sabiá, usado na Fórmula Classic (categoria de carros antigos que fez a preliminar pela manhã, das 12 Horas).
- O carro deu quatro voltas e o motor não funcionou. Colocamos o motor do Passatão para andar e ele fez bonito. Infelizmente tivemos um acidente e tivemos que abandonar a prova - disse Niltão Amaral, piloto do Passat.
Com a presença de mais de cem pilotos a 12 Horas de Tarumã tem a característica de misturar experientes pilotos com jovens talentos. É o caso do jovem piloto Juliano Moro, que a bordo do MRX 10, acelerou junto com grandes ídolos das pistas.
- A gente é muito amigo de todo pessoal. Ter a chance de correr com pessoas que conhecemos há muito tempo é muito legal. É uma festa para o automobilismo gaúcho - afirmou Moro.
O resultado das 12 Horas de Tarumã será conhecido dentro de instantes. O domínio da prova esteve entre alguns dos favoritos como o Spyder 7 de Fernando Stédile, Edemar Stédile e Claudio Ricci, o MCR 99 de Paulo Hoerlle, Alexandre Hoerlle e Matheus Castro, o MCR 46 de João Sant'Anna, Vitor Genz, Carlos Kray, Christian Castro e Fernando Poeta, que abandonou a prova e o Protótipo Tubarão de Tiel de Andrade, Bruno Justo e Eduardo Ventre. Quem também dominou foi o MRX 10 de Pierre Ventura, João Cardoso Jr, Juliano Moro, Felipe Toledo e Cristiano de Almeida.
Redação: Marcelo Matusiak
Coordenação: Marcelo Matusiak
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